https://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/kairos/issue/feedKairós2025-01-24T14:00:51-03:00Renato Moreira de Abrantesperiodicos@catolicadefortaleza.edu.brOpen Journal Systems<p>A Kairós é uma revista interdisciplinar da Faculdade Católica de Fortaleza (FCF) que se volta à divulgação de artigos científicos, resenhas e traduções, de pesquisadores nacionais e estrangeiros, com titulação mínima de <u>Especialistas (mesmo para coautor)</u>. Seu público-alvo são docentes, discentes e interessados, de modo geral, nas Ciências Humanas, bem como em suas discussões e marcos teóricos. Para tanto, o periódico conta com um Comitê Científico reconhecido em sua área de atuação.</p>https://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/kairos/article/view/590Entrevista com o Professor Doutor Custódio Almeida2025-01-24T12:13:33-03:00Vicente Thiago Freire Brazilxxx@gmail.comLara Rochaxxx@gmail.com<p>Na manhã do dia 23 de julho de 2024, os professores Vicente Brazil, representando a Universidade Estadual do Ceará (UECE), e Lara Rocha, representando a Faculdade Católica de Fortaleza (FCF), foram recebidos no Gabinete do Reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Prof. Dr. Custódio Almeida, para uma entrevista de pouco mais de uma hora. As seis principais perguntas destacadas fundaram o norte que objetivou entender o processo de institucionalização da filosofia no Estado, assim como as características da reflexão filosófica motivada pelas particularidades cearenses. O mote para essas questões é o âmago do número comemorativo aos dois decênios de fundação da <em>Kairós: Revista de Filosofia,</em> que abriga o Dossiê “Filosofia em Terras Alencarinas”, utilizando-se da celebração para promover um olhar da filosofia feita por instituições de ensino superior e por pesquisadores cearenses.</p>2025-01-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Kairóshttps://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/kairos/article/view/591Entrevista com o Professor Doutor Padre Francisco de Aquino Junior2025-01-24T12:29:08-03:00Hálwaro Carvalho Freirexxx@gmail.com<p>Entrevista com o Professor Doutor Padre Francisco de Aquino Junior.</p>2025-01-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Kairóshttps://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/kairos/article/view/583Conteúdo integral2025-01-23T16:11:30-03:00Os autoresxxx@gmail.com<p>Conteúdo integral da Kairós: Revista Acadêmica da Prainha (v. 20, n. 2, 2024).</p>2025-01-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Kairóshttps://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/kairos/article/view/584Editorial2025-01-23T16:33:28-03:00Os editoresxxx@gmail.com<p>Editorial da <em>Kairós: Revista Acadêmica da Prainha</em> (v. 20, n. 2, 2024).</p>2025-01-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Kairóshttps://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/kairos/article/view/541A mimesis e sua perduração na arte: da realidade material à espiritualidade imaterial2024-06-03T20:18:43-03:00Henrique Lotthenlott@yahoo.com.br<p>Este texto propõe uma análise pontual sobre algumas das principais acepções que o conceito de mimesis adquiriu ao longo da história da arte ocidental. Iniciamos nossa abordagem com um enfoque especial a partir de duas concepções da filosofia grega clássica. Primeiramente tratamos a respeito da compreensão de mimesis no pensamento de Platão que, por sua vez, direciona uma crítica veemente contra a forma como a arte em geral representa seus conteúdos. Em segundo lugar, nos detivemos no pensamento de Aristóteles identificando em sua obra uma valorização da arte como mimesis, na qual demarcamos seu distanciamento em relação à visão platônica. Em seguida, procuramos mostrar certo número de exemplos que identificam os segmentos mais enfáticos que a elaboração clássica do conceito de mimesis teve dos séculos XVI ao XIX, quando a arte da imitação atinge pouco a pouco o seu ápice. Por fim, examinamos e questionamos até que ponto a arte contemporânea, apesar de toda a desconstrução que realizou em relação às artes do passado, ainda mantém indeléveis ligações com o propósito imitativo.</p>2025-01-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Kairóshttps://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/kairos/article/view/496A relevância dos movimentos sociais na Constituição de 1988: democracia, direitos humanos e desafios persistentes2023-10-21T16:14:16-03:00Antonio Santana Sobrinhoprofsantanah@hotmail.com<p>Este artigo tem como objetivo abordar a relevância dos movimentos sociais na construção da Constituição Brasileira de 1988, destacando sua atuação persistente e ativa ao longo das décadas de 70 e 80. A participação popular foi fundamental no processo constituinte, permitindo que a voz do povo fosse incorporada à legislação máxima do país. A Constituição de 1988 representa um marco democrático na História do Brasil e assegura uma ampla proteção aos direitos humanos. No entanto, apesar do sólido arcabouço constitucional, ainda persistem desafios na efetivação desses direitos. O trabalho também enfatiza a importância da atuação conjunta da sociedade civil, movimentos sociais e Estado na promoção de políticas públicas que garantam a igualdade de oportunidades e o bem-estar de todos os cidadãos.</p>2025-01-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Kairóshttps://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/kairos/article/view/545 Dom Lino Deodato Rodrigues de Carvalho: um bispo cearense na Igreja de São Paulo2024-06-25T13:57:10-03:00José Ulisses Levajuleva@pucsp.br<p>Dom Lino Deodato Rodrigues de Carvalho foi um bispo que se preocupou muito com as realidades do Brasil e viveu fortemente a Igreja em São Paulo, entre 1873 e 1894. Vindo do Ceará, ele acompanhou as profundas mudanças do último quartel do século XIX, em terra paulista. Tanto a sociedade brasileira quanto a Igreja presente em São Paulo precisavam de um homem bem-preparado e um bispo capaz de perceber e realizar as urgentes transformações. Ele devotou todo seu episcopado nas Visitas Pastorais, nas Cartas Pastorais e na realização do Primeiro Sínodo, em São Paulo, em 1888. Homem e bispo do seu tempo, empreendeu um excelente senso humanitário e um valoroso ministério episcopal. Recordando os 130 anos do seu falecimento, em 1894, e por ocasião dos 280 anos da Criação da Arquidiocese de São Paulo (1745-2025), lembremo-nos do valoroso bispo, que esteve por 21 anos, na Igreja Paulopolitana.</p>2025-01-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Kairóshttps://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/kairos/article/view/564Os grupos de pressão no Brasil2024-08-28T08:22:15-03:00Felipe Bizinotobizinoto.felipe@hotmail.com<p>Os grupos de pressão nascem da necessidade humana de viver coletivamente. Dentro de um regime político (especialmente o democrático), eles exercem o fundamental papel de representar interesses perante as instâncias públicas, especialmente a legislativa e a executiva. Essa ação (ato ou atividade) consiste no lobby, que merece maiores estudos no Brasil sob a perspectiva da Constituição de 1988. E mais: assim como na Itália, o Brasil merece estudos que identifiquem a constitucionalidade dos grupos de pressão, aqui compreendidos como lobby. O que é grupo de pressão, sua diferença para os grupos de interesse, a derivação da pressão para o lobby (num conceito legal-profissional) e os fundamentos constitucionais encontrados na Carta Constitucional Brasileira de 1988 são objetos deste artigo, que tratará do tema dos grupos de pressão mediante análise qualitativa, com referenciais literários e documentais, explorando a situação existente principalmente na doutrina brasileira (comparando-se a outras estrangeiras), mas com intento eminentemente normativo.</p>2025-01-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Kairóshttps://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/kairos/article/view/585A educação como conquista do humano pelo ser humano em Manfredo Oliveira2025-01-23T17:07:39-03:00Judikael Castelo Brancoxxx@gmail.com<p>Este artigo aborda a educação a partir da reflexão filosófica de Manfredo Araújo de Oliveira, com ênfase em seu artigo “Educação e ética”, publicado em 2010. O estudo situa a questão no contexto do pensamento oliveiriano, especialmente em seu projeto de superação de uma filosofia centrada no sujeito. Em seguida, examina o tema sob a perspectiva da “autonomia solidária”, conceito que destaca a abertura constitutiva do ser humano em suas relações com o outro, com o mundo e com o Totalmente Outro.</p>2025-01-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Kairóshttps://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/kairos/article/view/586 A institucionalização da filosofia no estado do Ceará – o caso da UECE2025-01-23T19:57:47-03:00Maria Dulcinea da Silva Loureiroxxx@gmail.com<p>Compreender o pensamento filosófico desenvolvido em terras alencarinas não pode prescindir de uma incursão na trajetória da Filosofia que floresceu no âmbito institucional com a criação em 1975 do Curso de Licenciatura em Filosofia da Universidade Estadual do Ceará e da criação do Bacharelado em 1984. Nesse artigo fizemos uma imersão nos documentos (leis, decretos, projetos pedagógicos, propostas de reformulação) para apresentarmos a trajetória do Curso no período de 1975 a 2008, analisando as estruturas curriculares implementadas nesse período. A pesquisa documental e bibliográfica nos permitiu compreender que a estruturação curricular não se restringe a enumeração de disciplinas e créditos, mas tem subjacente uma concepção de filosofia e de formação de seus atores/protagonistas e a marca daqueles que, em determinado momento histórico, sob determinadas condições, formavam o colegiado do curso e se propuseram a pensar, propor, elaborar, redefinir seu desenho. Nessa perspectiva compreendemos currículo como uma construção social que norteia as práticas educativas e mostra uma opção historicamente configurada. Podemos identificar que a concepção de formação do Curso tem por base a História da Filosofia, o que está sintonia com as legislações que regulamentam os Cursos de Graduação em Filosofia e se materializa nas disciplinas de História da Filosofia, mas também na abordagem historiográfica das disciplinas como Lógica, Ética, Epistemologia... Outro ponto que merece destaque é a reflexão sobre os cursos de Licenciatura e Bacharelado, sua natureza e objetivos, pois há uma constante problematização que objetiva explicitar o que deve caracterizar a formação do filósofo e do professor de Filosofia.</p>2025-01-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Kairóshttps://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/kairos/article/view/587A perda da tradição e o anjo da História: uma discussão entre Hannah Arendt e Walter Benjamin2025-01-23T20:17:03-03:00Francisco Rafael Queiroz de Oliveiraxxx@gmail.com<p>Segundo Hannah Arendt, hoje o mundo comum encontra-se ameaçado pela usurpação da esfera pública por interesses do âmbito privado, tornando a vida biológica o bem supremo. O homem da ação perdeu espaço para o homem do trabalho e do consumo, o animal laborans. A ameaça totalitária comprovou que o processo de desmundanização é possível até as últimas consequências. Esse rastro teórico arendtiano tem nos movido a buscar compreender como se deu esse processo de colapso do mundo comum e se em plena modernidade ainda há formas de preservá-lo e renová-lo. Para tanto, diante de uma sociedade fruto da ruptura com a tradição, optamos por realizar, a partir do pensamento da autora, uma reflexão entre Hannah Arendt e Walter Benjamin. Ambos os pensadores realizam um diálogo reflexivo e crítico com relação à tradição e acreditam que mesmo sem uma tradição que nos ampare e oriente, há a possibilidade de, assim como o Anjo da História, adentrarmos ao campo de ruínas, olharmos para o passado e dele extrairmos algumas marcas luminosas. E, como nos diz a autora, “mergulharmos até as profundezas do mar” e nele enxergarmos “pérolas e corais”, momentos da história em que podemos ressignificar e, assim, nos convencer de que não podemos “virar as costas” para o mundo.</p>2025-01-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Kairóshttps://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/kairos/article/view/535A tensão entre o Deus da fé e o Deus dos filósofos ante a contribuição do pensamento de Joseph Ratzinger 2024-04-29T16:44:55-03:00Evanildo Costeskicosteski@ufc.brGabriel Brasileirogabrielfilipebrasileirocosta@gmail.com<p>Existe uma evidente tensão entre o Deus da fé e o Deus dos filósofos, isto é, entre aquele Deus que aparece nas narrativas e experiências religiosas e o Deus mais abstrato que aparece nas reflexões filosóficas. O primeiro aparenta ser dinâmico e fortemente relacional, enquanto o outro parece distante e fechado em Si mesmo. Apesar de essa tensão não ser uma novidade do cristianismo, é nele que Joseph Ratzinger concentra sua atenção. Assim, veremos como Ratzinger contribui enormemente para a compreensão desse debate e como sua solução passa pela proposta radical de revisão da própria filosofia. Posto isso, passaremos por um longo itinerário filosófico, histórico e teológico, pelo qual Ratzinger também passa, a fim de entender a gênese daquela tensão, como ela se apresentou em Israel e entre os primeiros cristãos e como se deu seu desenrolar ao longo da história do cristianismo, até chegarmos na solução de Ratzinger para a questão.</p>2025-01-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Kairóshttps://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/kairos/article/view/529 A teoria de Brentano sobre a consciência na Psicologia de um ponto de vista empírico e o problema dos fenômenos inconscientes2024-04-18T11:36:18-03:00Tárik de Athayde Pratatarik.de_athayde_prata@alumni.uni-heidelberg.de<p>O artigo aborda a teoria de Brentano sobre a consciência (como uma propriedade de fenômenos mentais) exposta em sua <em>Psicologia</em>, teoria que implica uma <em>recusa da existência</em> de fenômenos mentais inconscientes. Após uma exposição dos <em>tipos</em> de fenômenos intencionais, concebidos como diferentes tipos de <em>representações</em> que contém em si <em>objetos</em>, é discutida a <em>estrutura</em> dos fenômenos conscientes, concebida em termos de uma fusão de representações, <em>fusão</em> que faz com que todos os fenômenos mentais (supostamente) possuam a propriedade de serem conscientes. Porém, a recusa de que existam fenômenos mentais inconscientes <em>não se sustenta,</em> pois o próprio Brentano admite que a existência de representações de objetos <em>desacompanhada</em> de uma representação (secundária) correspondente é <em>concebível</em>. Além disso, suas objeções aos argumentos a favor da existência de fenômenos inconscientes (o argumento das causas inconscientes, o argumento dos efeitos inconscientes e o argumento da relação funcional) se mostram <em>frágeis</em>.</p>2025-01-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Kairóshttps://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/kairos/article/view/588O mestre como superação do desespero do Eu na primeira parte de A doença para a morte, de Soren Kierkegaard2025-01-23T21:02:20-03:00Michel Platinir Silva Damascenoxxx@gmail.comJosé Carlos Miranda Mouraxxx@gmail.com<p>O desespero, segundo Anti-Climacus, fundamenta-se na síntese em que é composto o espírito. O si-mesmo é composto de uma relação consigo mesmo e dentro dessa relação encontra-se a tensão dialética entre os polos da finitude e infinitude, do temporal e eterno, da liberdade e necessidade, isto é, relações sintéticas inacabadas e desarticuladas. Assim sendo, a síntese necessita de um terceiro que a fundamente, e este terceiro na relação, segundo Johannes Climacus, é o Mestre, que é a dadiva e o télos do desequilíbrio da relação sintética. Para tal, o Mestre como é a verdade, e a condição para obtê-la, é a concreção motriz para a superação do desespero do Eu escravo da síntese inacabada.</p>2025-01-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Kairóshttps://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/kairos/article/view/565O papel dos Seminários Católicos na inserção da filosofia no Ceará2024-09-02T17:05:02-03:00Francisco José Silvafranz.silva@ufca.edu.br<p>A Igreja Católica tem um papel fundamental na institucionalização da Filosofia no mundo Ocidental. Basta lembrar sua contribuição no período medieval na salvaguarda dos manuscritos antigos, no trabalho dos copistas, nas traduções e comentários das obras dos filósofos clássicos e na criação das Universidades, a partir das Escolas das Catedrais. Neste sentido, nossa pesquisa pretende apresentar em linhas gerais o papel dos Seminários católicos na inserção da Filosofia no Ceará entre os séculos XIX e XX. Em um primeiro momento apresenta um breve histórico da inserção da Filosofia em terras brasileiras por meio das congregações religiosas da Igreja Católica (período Colonial e Império), em seguida destaca os principais Seminários em terras cearenses, em especial o Seminário da Prainha (Fortaleza), e por fim, enfatiza sua importância na constituição de uma cultura filosófica em nosso Estado.</p>2025-01-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Kairóshttps://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/kairos/article/view/540O Ser e o Devir no início da Ciência da Lógica e a noção de Verdade na introdução da Fenomenologia do Espírito: raízes e pressupostos da proposta hegeliana2024-05-09T01:28:56-03:00Jefferson Fariassandaimejef@gmail.com<p>O objetivo deste trabalho é oferecer uma articulação do pensamento de G.F.W. Hegel (1770-1831) a partir das noções de Ser e Devir como ponto de partida da <em>Ciência da Lógica</em> e do conceito de Verdade na Introdução da <em>Fenomenologia do Espírito.</em> Esses conceitos fundamentais possibilitam não somente perscrutar o princípio de onde o autor parte para erigir o seu sistema, mas uma espécie de trilha que aponta para o seu ponto de chegada. O relativamente recente interesse na Ciência da Lógica como base para compreensão adequada da sistematização das determinações do real lançam luz ao problema do início e da possibilidade da filosofia. O ser, como ponto de partida, deve encontrar na consciência um lugar para determinações ulteriores, sobretudo no tratamento acerca da verdade, de modo mais claro no início da <em>Fenomenologia do Espírito.</em> Pensamos encontrar nesses dois <em>locus</em> fundamentais noções suficientes do modo como Hegel propõe as determinações do ser como realidade para a consciência, como verdade. Aqui será suficiente asseverar uma “ontologia da verdade” como princípio da filosofia.</p>2025-01-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Kairóshttps://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/kairos/article/view/589 Tornar-se justo na República de Platão2025-01-23T21:44:05-03:00Onésimo Alves de Mesquitaxxx@gmail.com<p>O presente artigo, intitulado <em>Tornar-se justo na República de Platão,</em> tomando como base os diálogos que estão localizados nos livros I e II sobre a discussão inicial sobre o tema da Justiça, procura descrever os pontos de vista dos personagens ali apresentados por Platão, tendo em vista o contexto político e social da obra, bem como a perspectiva literária em que Platão desenvolve o seu arco narrativo para fazer a apresentação do conceito de Justiça inicialmente nos livros I e II. Em seguida é feita a apresentação do conceito de mimese na obra de Platão, que serve como chave hermenêutica para a resposta do tornar-se justo na República.</p>2025-01-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Kairóshttps://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/kairos/article/view/566Transhumanismo: pós-humanidade ou sub-humanidade?2024-09-21T19:11:55-03:00Italo Dantitalodant90@gmail.com<p class="western" align="justify">Vivemos numa sociedade pós-cristã e pós-política de cariz niilista. Nosso objetivo nesse artigo é fazer uma análise compreensiva dos proponentes atuais da cosmovisão transumanista, na qual assumem a posição que esse processo de transformação do homem pós-moderno no super-homem pós-humano será algo inescapável, inevitável, e colidirá com a história humana em não muito tempo. Este artigo tem o objetivo de analisar alguns dos fundamentos, baseado na fala dos precursores do pensamento niilista e tecnológico contemporâneo, as motivações filosóficas por trás do movimento transumanista, suas propostas para o homem pós-humano, trazendo à baila os comentários de seus principais teóricos, sua proposta antropológica e soteriológica através da tecnologia, assim como trazer outros pontos de vistas, a partir da visão destes autores, sobre questões bioéticas e neuroéticas acerca desse futuro transumano.</p>2025-01-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Kairós