Logos & Culturas https://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/logosculturas <p>A Logos &amp; Culturas é uma revista multidisciplinar da Faculdade Católica de Fortaleza (FCF) que se volta à divulgação de artigos científicos, resenhas e traduções. Seu público-alvo são docentes, discentes e o público interessado em Ciências Humanas, bem como em suas discussões e marcos teóricos. Primando pela qualidade de suas publicações, o periódico conta com um Comitê Científico reconhecido em sua área de atuação.</p> Faculdade Católica de Fortaleza (FCF) pt-BR Logos & Culturas 2763-986X <p>De acordo com a Licença Creative Commons International 4.0, é possível:</p> <p>1) Distribuir o material publicado em qualquer formato, desde que os créditos de publicação e referenciação sejam devidamente dados à Revista Logos &amp; Culturas.</p> <p>2) Os direitos autorais sobre os artigos, resenhas e traduções publicados são da Revista Logos &amp; Culturas, bem como os direitos de primeira publicação.</p> <p>3) Os autores que queiram publicar seus manuscritos na Logos &amp; Culturas em outros veículos (capítulos de livro, por exemplo), devem referenciar devidamente à primeira publicação na Revista Logos &amp; Culturas.</p> <p>4) Os autores possuem pleno direito de divulgar seus manuscritos publicados na Revista Logos &amp; Culturas em suas páginas pessoais, sendo recomendada à menção ao periódico.</p> <p>Para conferir às determinações da Licença Creative Commons 4.0, acesse <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/">aqui.</a></p> Heidegger e a morte como "possibilidade" https://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/logosculturas/article/view/430 <p><em>Ser e Tempo</em> contém um longo capítulo sobre o tema da morte. Tem sido amplamente afirmado que as discussões de Heidegger neste capítulo (e em alguns outros lugares do mesmo livro) constituem uma contribuição importante para a filosofia. Assim, John Wild, que não aprova totalmente a filosofia posterior de Heidegger, nos diz que Ser e Tempo “lançou luz muito necessária” sobre a morte, e que o tratamento de Heidegger sobre o assunto está “repleto de interpretações sugestivas”. De forma semelhante, o Padre James M. Demske fala repetidamente da “originalidade da concepção de Heidegger”. Estamos certos de que Heidegger “colocou o problema [da morte] com uma força e nitidez inéditas” e “conferiu-lhe uma nova profundidade ontológica”. William Barrett, outro seguidor americano, afirma que a “análise de Heidegger da morte é talvez a interpretação mais importante e satisfatória em todo o seu quadro do homem”.</p> Lucas Vera Guarneri Gustavo Matysiak Copyright (c) 2023 Logos & Culturas https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-11-29 2023-11-29 3 2 153 172 A descoberta do cogito em Descartes https://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/logosculturas/article/view/466 <p>O artigo apresenta a descoberta do cogito na filosofia de René Descartes. A descoberta é disposta no percurso sistemático da dúvida metódica pensada através do exercício da razão. Descartes pensa contra a tradição, e elabora argumentos através da dúvida, ao ponto de descobrir a primeira certeza, base de sua filosofia racionalista. Os objetivos traçados neste artigo foram: apresentar o contexto sociocultural do filósofo e compreender o processo da dúvida metódica na descoberta da primeira certeza e sua natureza. Para tanto, utilizar-se-á o método bibliográfico de pesquisa, sobretudo fundamentado em Emanuela Scribano, John Cottingham e Raul Landim Filho, como também o auxílio de trabalhos de mestrado e doutorado de estudiosos brasileiros acerca da temática e do filósofo. Os resultados alcançados elucidaram como Descartes formula novos argumentos e apresenta um novo fundamento ontológico na história da filosofia a partir do eu.</p> Greice Sansão Araldi Copyright (c) 2023 Logos & Culturas https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-11-29 2023-11-29 3 2 9 24 A felicidade segundo São Bernardo de Claraval: o amor como caminho que leva o homem à união com Deus e à deificação https://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/logosculturas/article/view/467 <p>O problema da felicidade sempre foi tema de discussões filosóficas e teológicas, pois sobre os seus princípios e noções o homem desenvolverá sua vida e pautará suas atitudes. Passando pelos filósofos gregos da Antiguidade, e também por Santo Agostinho, notamos que a felicidade está ligada a um aperfeiçoamento do ser do homem. Este aperfeiçoamento ocorreria como uma aproximação de semelhança com a divindade ou ligado de alguma forma a ela: um estado de perfeição que o homem pode alcançar. Mas como chegar a tal perfeição e felicidade? Sócrates propõe a virtude do conhecimento; Platão propõe a Ideia do Bem e a política na cidade (pólis); Aristóteles aponta para o intelecto e a contemplação; Santo Agostinho mostra que a filosofia leva a Deus e é feliz aquele que O possui. Com São Bernardo, como será apresentado neste estudo, encontramos a felicidade do homem fundamentada no amor (caridade), que o leva à união com Deus – uma deificação. Para alcançar tal fim, a beatitude, o homem passa por certas etapas do seu amor a Deus, que sai do amor próprio e interessado ao amor por Deus por Ele mesmo e desinteressado.</p> Gabriel Ramires Verçosa Copyright (c) 2023 Logos & Culturas https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-11-29 2023-11-29 3 2 25 38 Análise de alegações teológicas do termo רָקִיעַ - rāqîa' - (firmamento), em Gênesis 1:6-8; 14-19 no relato da criação https://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/logosculturas/article/view/489 <p>O presente artigo tem por objetivo identificar qual seria, de acordo com o contexto imediato de Gênesis 1, o melhor significado para o termo עַקיִרָ) rāqîa') (firmamento), que, ao ser aplicado no texto, possa se aproximar do real intuito do autor de Gênesis ao se referir à palavra “firmamento” no capítulo 1:6-8;14-19. Para isso, será realizada uma análise das alegações de alguns teólogos a respeito do referido termo, comparando as diferentes fontes bibliográficas e suas interpretações quanto ao uso da palavra hebraica עַקיִרָ) rāqîa'), especialmente quando mencionada no contexto da criação em Gênesis 1. O entendimento do sentido real da palavra עַקיִרָ) rāqîa') é de fundamental importância para compreender a que o autor do relato bíblico de Gênesis estava se referindo quando emprega a terminologia עַקיִרָ) rāqîa') (firmamento) em Gênesis 1:6-8;14-19.</p> Tiago Dias de Souza Jeferson César Freitas Carvalho Copyright (c) 2023 Logos & Culturas https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-11-29 2023-11-29 3 2 39 59 A primeira prova cartesiana da existência de Deus: a prova pelos efeitos https://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/logosculturas/article/view/463 <p>A prova da certeza da verdade da existência de Deus, por meio da razão, sempre foi um desafio para todos os pensadores que tentaram justificar, metafisicamente, essa verdade na história das ideias filosóficas. Dado que Descartes inscreveu seu nome na metafísica Ocidental, também porque buscou provar a existência de Deus de uma forma filosófico-racional, objetiva-se, neste artigo, reconstruir os principais pontos da primeira prova da existência de Deus desenvolvida e defendida por Descartes na Terceira Meditação Metafísica (1641). O nosso método investigativo será o crítico-analítico, por meio do qual buscar-se-á colocar em evidência, por meio de uma revisão sistemático-bibliográfica, a obra do autor e de alguns de seus principais comentaristas, os núcleos metafísicos fulcrais do itinerário cartesiano que evidenciam a certeza da verdade da existência de Deus. Como desfecho da pesquisa, conclui-se que a certeza da verdade da existência de Deus, em Descartes, não pode ser dissociada de seu método de descoberta da verdade; ademais, a existência do Deus cartesiano é provada, epistemologicamente, antes que se tenha a certeza metafísica da verdade da existência dos objetos exteriores e sensíveis, como era, comumente, na teologia e na filosofia antigo-medieval.</p> Luis Biasoli Copyright (c) 2023 Logos & Culturas https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-11-29 2023-11-29 3 2 60 75 Artigos II & III do Symbolum Apostolorum conforme o Catecismo da Igreja Católica https://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/logosculturas/article/view/490 <p>O Magistério da Igreja Católica, através do Catecismo da Igreja, apresenta de maneira clara e evidente a doutrina sobre o II e o III artigos do Credo Apostólico. Os teólogos, também, na história da Igreja, complementaram o que se apresentava nesse tradicional Credo presente no Cristianismo desde o seu início. Os dois buscaram tratar de temas como: Encarnação e suas consequências teológicas; Maria e a maternidade divina; Cristo em seus mistérios, entre o seu batismo até a entrada triunfante em Jerusalém. Diante disso, o tema central da vida de Cristo está no envio de Jesus pelo Pai para alcançar a humanidade pecadora que tanto precisava de seu auxílio. Sendo assim, toda a vida de Jesus é um mistério de redenção e, desde sua concepção, a humanidade estava sendo redimida pelo Novo Adão. No entanto, este mesmo Magistério teve que defender Cristo de deturpações teológicas que surgiram, principalmente nos primeiros séculos de cristianismo. Diante desse cenário, a elaboração teológica e dogmática se destacou na Igreja e se desenvolveu para aprofundar os temas apresentados no <em>Symbolum Apostolorum</em>.</p> Gabriel Dias Ferraz Copyright (c) 2023 Logos & Culturas https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-11-29 2023-11-29 3 2 76 90 Diarchy and elections: a discussion of Urbinati's Democracy Disfigured https://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/logosculturas/article/view/486 <p>In this article, I intend to present some difficulties to Urbinati's account of democracy in her 2014 book <em>Democracy Disfigured</em>. In the first section, I'll present a brief sketch of Urbinati's paradigm of democracy as a diarchy of will and opinion. In the second and final section, I’ll raise two objections to Urbinati's views: first, that diarchy doesn't pertain to electoral democracy in any special or exclusive way, so that the diarchic paradigm has no internal commitment to it; and second, that the diarchic paradigm actually favors non-electoral forms of democracy over electoral democracy.</p> Breno Franco Copyright (c) 2023 Logos & Culturas https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-11-29 2023-11-29 3 2 91 104 Eternidade posta: a trajetória intelectual de Edith Stein https://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/logosculturas/article/view/493 <p>Edith Stein, uma notável filósofa alemã de origem judaica, desempenhou papel crucial na fusão da fenomenologia com o tomismo. Sua jornada intelectual começou com o estudo das Investigações Lógicas de Edmund Husserl, obra na qual ela encontrou uma abordagem que harmonizava a subjetividade com a objetividade, mergulhando na exploração da relação entre o eu pensante e o mundo circundante. O ápice de sua pesquisa inicial resultou na formulação do conceito de “empatia”, que aprofundou a compreensão das experiências alheias. A conversão de Stein ao catolicismo a levou a investigar o diálogo entre a fenomenologia e o tomismo, duas correntes filosóficas aparentemente díspares. Ela sustentou a tese de que a razão humana possui a capacidade de buscar a verdade infinita, uma concepção que ecoa os princípios de Tomás de Aquino. Nesse contexto, Stein apresentou uma visão integrada na qual a razão e a fé não são conceitos mutuamente exclusivos, mas, ao contrário, se complementam de maneira harmoniosa. Seu legado persiste, influenciando gerações subsequentes de filósofos e teólogos, contribuindo para elaborações entre transcendência e imanência na contemporaneidade.</p> Saulo Matias Dourado Copyright (c) 2023 Logos & Culturas https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-11-29 2023-11-29 3 2 105 117 Heráclito de Éfeso na Amazônia do século XXI: breve abordagem dialógica da etnologia indígena com a propedêutica filosófica https://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/logosculturas/article/view/494 <p>Trazer Heráclito de Éfeso à Amazônia do século XXI parece provocação, mas filosoficamente não é, porque quem o lê minimamente atento percebe a pertinência de seus dizeres ao longo dos séculos de construção ontológica ocidental. Este artigo se propõe a contemporizar a <em>physis</em> em Heráclito realizando uma abordagem crítica da alteridade composta da mentalidade ocidental com a Amazônia, aqui tratada – e conceituada – como ontologia holística constituída de diversidade étnico-cultural hominizada num sistema simbólico totêmico, animista e não ocidental, porque ainda é movida em narrações protagonizadas por entidades alhures do cartesianismo que pauta a modernidade contemporânea. Objetivos: (i) Apresentar sucintamente a <em>physis</em> em Heráclito; (ii) Pontuar aspectos da ocidentalização da Amazônia e (iii) Dizer que Heráclito de Éfeso é contemporâneo no século XXI na concepção da <em>physis</em>. Conclui-se que a ontologia no conceito do que pode ser <em>physis</em> é afim a da concebida por ontologia nativa da Amazônia pesquisada na área da etnologia indígena em diferentes vieses teóricos. Postula-se que a ontologia construída filosoficamente tem afinidade com a cultura construída etnologicamente. Métodos diferentes, mas talvez com propósitos similares à procura do entendimento metafísico humano.</p> José Dalvo Santiago da Cruz Copyright (c) 2023 Logos & Culturas https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-11-29 2023-11-29 3 2 118 129 Renovação carismática católica: um dom do Espírito Santo para a Igreja https://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/logosculturas/article/view/500 <p>O Espírito Santo é a alma da Igreja e renova todas as coisas, pois aqueles que fazem a experiência do batismo no Espírito Santo têm suas vidas transformadas pela força da Palavra de Deus. O Espírito Santo foi derramado ao longo da história, mas em Pentecostes vemos a sua ação fervorosa, o nascimento da Igreja e a evangelização se espalhar pelo mundo. A Renovação Carismática Católica, uma atualização de Pentecostes (Atos 2), surgiu em 1967, desejada por muitos como o novo de Deus para a vida da humanidade. As pessoas que estavam no final de semana de Duquesne fizeram a experiência da Igreja primitiva do batismo no Espírito Santo, pois queriam aprofundar a sua vida de oração, para uma maior vivência da fé e tomando consciência do seu batismo sacramental. A Igreja, por meio dos seus papas, de Paulo VI a Francisco, vem confirmando a corrente de graça como uma ação do Espírito. A Renovação nasce na Igreja e da Igreja, sendo rosto e memória de Pentecostes para o mundo, tendo como fundador o Espírito Santo, aquele que conduz a corrente de graça como uma novidade para todos, permitindo que as pessoas proclamem na vida que Jesus vive e é o Senhor.</p> Elieudo Carvalho de Almeida Copyright (c) 2023 Logos & Culturas https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-11-29 2023-11-29 3 2 130 152 Conteúdo integral https://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/logosculturas/article/view/498 <p>Edição completa da Logos &amp; Culturas (v. 3, n. 2).</p> Os autores Copyright (c) 2023 Logos & Culturas https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-11-29 2023-11-29 3 2 Editorial https://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/logosculturas/article/view/499 <p>Editorial da Logos &amp; Culturas (v. 3, n. 2).</p> Os editores Copyright (c) 2023 Logos & Culturas https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-11-29 2023-11-29 3 2 7 8