Santo Agostinho e Paul Ricoeur: um diálogo sobre o conceito de tempo
Palavras-chave:
Santo Agostinho. Paul Ricoeur. Tempo. Aporias. Concordância.Resumo
Nosso ponto de partida começa com o livro XI das Confissões, onde Santo Agostinho trata a respeito do tempo. Uma das dificuldades empreendidas por Agostinho diz respeito a precisar o conceito de tempo e, por conseguinte, equalizar as aporias emergentes dessa definição. Em relação às aporias, a primeira questiona se o tempo existe ou não, enquanto a segunda indaga se o tempo pode ser mensurado. Nesse sentido, Paul Ricoeur, na obra Tempo e Narrativa Tomo I, observou em seus estudos que a definição de tempo em Santo Agostinho possibilitaria sua elaboração da teoria da concordância para a discordância da narrativa (um estudo realizado pelo autor em relação à Poética de Aristóteles), claro, com certas modificações da colocação de tempo dada por Agostinho. Assim sendo, este artigo surge a partir da busca por compreender como o tempo pode ser entendido a partir do diálogo estabelecido entre Santo Agostinho e Paul Ricoeur
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