Do medo à sociedade: a passagem do estado de natureza para a sociedade civil em Thomas Hobbes

Autores

  • Michel Platinir da Silva Damasceno

Palavras-chave:

Paixões. Medo. Igualdade. Liberdade. Estado Natural. Estado soberano.

Resumo

Nesse artigo iremos apresentar a saída do estado de natureza para formação do estado civil, sob a perspectiva da filosofia política de Thomas Hobbes. Para tanto, é indispensável que percorramos alguns temas preliminares que irão nos auxiliar para melhor entendermos o assunto proposto. Nessa perspectiva, iremos iniciar o desenvolvimento de nosso texto analisando as paixões humanas, consideradas pelo autor abordado como algo intrínseco ao homem, principalmente nesse estado présocial. Também será imperativo assinalar algumas características desse período, como a ausência de leis. Depois disso trataremos sobre a contribuição do medo para a criação do pacto social, principalmente o temor da morte violenta, que é uma disposição constante nesse estado pré-político. Logo após discorreremos sobre o conceito de liberdade radical e de igualdade inexorável que fundamentam esse campo de guerra e de hostilidades constantes, que é o estado de natureza, no qual os homens se encontram em uma batalha constante de todos contra todos. Por último, examinaremos a necessidade da fundação do pacto social, ou contrato social, tendo em vista a constituição do espaço da política, sob a temática do estado civil soberano hobbesiano.

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Publicado

2021-06-30

Como Citar

DAMASCENO, M. P. da S. Do medo à sociedade: a passagem do estado de natureza para a sociedade civil em Thomas Hobbes. Kairós, Fortaleza, v. 16, n. especial, p. 82–99, 2021. Disponível em: https://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/kairos/article/view/38. Acesso em: 14 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos