O papel da filosofia e sua trajetória na educação brasileira
Palavras-chave:
Filosofia. Brasil. Educação.Resumo
O debate sobre o exercício da Filosofia no âmbito educacional brasileiro requer, necessariamente, a contextualização deste fato, apresentando os principais problemas que o envolve e, por conseguinte, retomar o processo histórico de como foi, e ainda é, a difícil trajetória do ensino filosófico no Brasil. Essa é a tarefa cuja realização é proposta no presente artigo. O texto científico tem como objetivo – ainda que sucintamente – levantar uma discussão preliminar relativa à questão do papel que a Filosofia desempenhou ao longo da história na educação brasileira e como o pensar crítico e transformador característico da atividade filosófica constituía – e ainda se constitui – uma ameaça ao poder e à ordem vigentes à medida que se propõe a formar consciências que reflitam sobre os problemas reais da sociedade. Apresentar que o ensino da disciplina de Filosofia no Brasil revestiu-se com a roupagem da alienação e do dogmatismo que jamais visou à formação do espírito crítico e a qualquer outro pensamento que se oporia ao status quo. Logo, para chegar ao objetivo deste artigo, daremos ênfase ao processo do ensino de Filosofia que inibe todo e qualquer pensar crítico, assim como o movimento pendular da Filosofia nos currículos educacionais brasileiros, situação que infelizmente persiste desde meados do século XVI até os dias atuais, bem como discutir o importante papel reflexivo que deve ser desempenhado pela disciplina filosófica, principalmente no que remete ao atual momento nevoento e desafiador vivido no Brasil.
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