Heraclito of Ephesus in the Amazon of the 21st century: brief dialogical approach of indigenous etnology with philosophical propaedeutics
Keywords:
Heraclitus. Amazon. Ontology. Logos. Culture.Abstract
Bringing Heraclitus of Ephesus to the Amazon of the 21st century seems like a provocation, but philosophically it is not, because anyone who reads him with even minimal attention realizes the relevance of his words throughout the centuries of Western ontological construction. This article proposes to temporize physis in Heraclitus by carrying out a critical approach to the otherness composed of the Western mentality with the Amazon, here treated - and conceptualized - as a holistic ontology constituted by ethnic-cultural diversity hominized in a totemic, animistic and non-Western symbolic system because it is still moved by narrations carried out by entities elsewhere in the Cartesianism that guides contemporary modernity. Objectives: (i) Briefly present physis in Heraclitus; (ii) Point out aspects of the westernization of the Amazon and (iii) Say that Heraclitus of Ephesus is contemporary in the 21st century in the conception of physis. It is concluded that the ontology in the concept of what can be physis is similar to that conceived by native Amazonian ontology researched in the area of indigenous ethnology in different theoretical biases. It is postulated that philosophically constructed ontology has affinity with ethnologically constructed culture. Different methods, but perhaps with similar purposes to the search for human metaphysical understanding.
References
BARNES, Jonathan. The Presocratic Philosophers. Cambridge: University Library, 1982.
COSTA, Alexandre. Heráclito: fragmentos contextualizados. Rio de Janeiro: DIFEL, 2002.
DETIENNE, Marcel. Os Mestres da Verdade na Grécia Arcaica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988.
FREUD, Sigmund. O futuro de uma ilusão, O Mal Estar na Civilização e outros trabalhos. Volume XXI (1927-1931). São Paulo: IMAGO Editora, 1974.
HEIDEGGER, Martin. Introdução à metafísica. São Paulo: Tempo Brasileiro, 1987.
HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo I. Petrópolis: Vozes, 2005.
INWOOD, Michael. Dicionário Heidegger. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002.
KIRK, G. S.; RAVEN, J. E. The Presocratic Philosophers: a critical history with a selection of texts. Cambridge: At the University Press, 1962.
LAKS, André. The concept of presocratic Philosophy: its Origin, Development, and Significance. Oxford: Priceton University Press, 2006.
LÉVI-STRAUSS, Claude. O olhar distanciado. Lisboa: Edições 70, 1983. (Col. Perspectiva do Homem).
LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia Estrutural II. Trad. Maria do Carmo Pandolfo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1993.
MURACHCO, Henrique Graciano; MAIA JUNIOR, Juvino Alves. Grego: Teoria e Prática nos cursos universitários. João Pessoa: Ideia; Editora Universitária, 2020.
PÊCHEUX, Michel. Semântica e Discurso: Uma Crítica à Afirmação do Óbvio. Campinas: Editora da UNICAMP, 1995.
PIZARRO, Ana. Amazônia: as vozes do rio, imaginário e modernização. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2012.
ROCHA, Zeferino. Heráclito de Éfeso, filósofo do Lógos. Revista Latino-americana de Psicopatologia Fundamental. São Paulo, ano VII, n. 4, p. 7-31, dez./2004.
SAHLINS, Marshall. Ilhas de História. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003.
VERNANT, Jean Pierre. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: DIFEL, 2011.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Logos & Culturas Revista Acadêmica Multidisciplinar de Iniciação Científica
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
De acordo com a Licença Creative Commons International 4.0, é possível:
1) Distribuir o material publicado em qualquer formato, desde que os créditos de publicação e referenciação sejam devidamente dados à Revista Logos & Culturas.
2) Os direitos autorais sobre os artigos, resenhas e traduções publicados são da Revista Logos & Culturas, bem como os direitos de primeira publicação.
3) Os autores que queiram publicar seus manuscritos na Logos & Culturas em outros veículos (capítulos de livro, por exemplo), devem referenciar devidamente à primeira publicação na Revista Logos & Culturas.
4) Os autores possuem pleno direito de divulgar seus manuscritos publicados na Revista Logos & Culturas em suas páginas pessoais, sendo recomendada à menção ao periódico.
Para conferir às determinações da Licença Creative Commons 4.0, acesse aqui.