Evolução da hospitalidade na história da medicina: uma análise da relação entre hospitalidade e saúde

Autori

  • Danilo Augusto Blanco dos Santos Universidade Anhembi Morumbi (UAM)

Parole chiave:

Medicina. Hospitalidade. Acolhimento. História da Medicina. Humanização dos Cuidados. Desafios Contemporâneos.

Abstract

A relação entre a medicina e a prática do acolhimento remonta às origens da civilização, onde a hospitalidade desempenhou um papel fundamental na promoção do bem-estar e na recuperação dos doentes. Este artigo analisa a importância histórica da hospitalidade na assistência à saúde, desde as antigas civilizações até os sistemas de saúde contemporâneos. A hospitalidade na prestação de cuidados médicos vai além do tratamento clínico, abrangendo a criação de laços de confiança, empatia e solidariedade entre pacientes, cuidadores e profissionais de saúde. Ao longo dos séculos, a hospitalidade evoluiu para abranger uma abordagem mais humanizada, influenciada por fatores culturais, religiosos, sociais e tecnológicos. Desafios contemporâneos, como diversidade cultural, acessibilidade aos serviços de saúde e ética médica são discutidos, assim como tendências futuras, como a medicina personalizada e avanços tecnológicos. Compreender a evolução da relação entre a atenção aos doentes e a saúde ao longo da história é fundamental para uma prática médica mais empática e centrada no paciente, visando construir sistemas de saúde mais humanizados e eficazes.

Biografia autore

Danilo Augusto Blanco dos Santos, Universidade Anhembi Morumbi (UAM)

Doutorando em Hospitalidade pela Universidade Anhembi Morumbi (UAM). Mestre em Psicanálise com Especialização em Saúde Mental pela Faculdade Teológica e Cultural da Bahia (FATECBA).

Riferimenti bibliografici

AMMENWERTH, E. et. al. Impact of a computerized physician order entry system on clinical practice in a newborn intensive care unit. International Journal of Medical Informatics, n. 24, 2012, p. 88-93.

AMMENWERTH, E. et. al. Patient empowerment through eHealth: a systematic review of the literature. Journal of the American Medical Informatics Association, n. 165, 2017, p. 63-67.

BAKER, D. W. et. al. The relationship of patient reading ability to self-reported health and use of health services. American Journal of Public Health, v. 87, n. 6, 2006, p. 1027-1030.

BASHSHUR, R. L. et. al. The empirical foundations of telemedicine interventions in primary care. Telemedicine and e-Health, v. 22, n. 5, 2016, p. 342-375.

BATES, D. W. et. al. A proposal for electronic medical records in U.S. primary care. Journal of the American Medical Informatics Association, v. 10, n. 1, 2014, p. 1-10.

BERWICK, D. M. et. al. The triple aim: care, health, and cost. Health Affairs, v. 27, n. 3, 2008, p. 759-769.

BETANCOURT, J. R. et. al. Cultural competence and health care disparities: key perspectives and trends. Health Affairs, v. 24, n. 2, 2003, p. 499-505.

BRACH, C.; FRASERIRECTOR, I. Can cultural competency reduce racial and ethnic health disparities? A review and conceptual model. Medical Care Research and Review, v. 57, 2000, p. 181-217.

COLLINS, F. S.; VARMUS, H. A new initiative on precision medicine. New England Journal of Medicine, v. 372, n. 9, 2015.

COOKE, M. et. al. Educating physicians: a call for reform of medical school and residency. Nova Jersey: John Wiley & Sons, 2010.

CUNNINGHAM, A.; ANDREWS, F. Western Medicine: An Illustrated History. Oxford: Oxford University Press, 1990.

EBERHARD, W. A history of China. Londres: Routledge, 2003.

EDELSTEIN, E. J.; EDELSTEIN, L. Asclepius: a collection and interpretation of the testimonies. Maryland: Johns Hopkins University Press, 1998.

EDWORTHY, J.; HELLIER, E. Alarms and human behaviour: implications for medical alarms. British Journal of Anaesthesia, v. 97, n. 1, 2005, p. 12-17.

EPSTEIN, R. M.; STREET, R. L. Patient-centered communication in cancer care: promoting healing and reducing suffering. Bethesda: National Cancer Institute, 2007.

FISCELLA, K.; SANDERS, M. R. Racial and ethnic disparities in the quality of health care. Annual Review of Public Health, n. 37, 2016, p. 375-394.

FOUCAULT, M. The birth of the clinic: an archaeology of medical perception. Nova York: Vintage Books, 1976.

FRENCH, R. K. Ancient medicine. Santa Barbara: ABC-CLIO, 1992.

GARDNER, R. et. al. Systematic review of competency frameworks: what do we know about their impact on quality of care and patient safety? BMJ Quality & Safety, 2009.

HARRISON, M. Medicine and victory: British military medicine in the Second World War. Oxford: Oxford University Press, 2001.

KAGAWA-SINGER, M.; KASSIM-LAKHA, S. A strategy to reduce cross-cultural miscommunication and increase the likelihood of improving health outcomes. Academic Medicine, v. 78, n. 6, 2003, p. 577-587.

KLEINMAN, A. What really matters: living a moral life amidst uncertainty and danger. Oxford: Oxford University Press, 2006.

LE GOFF, J. The Medieval World. Nova York: W. W. Norton & Company, 1986.

NUNN, J. F. Ancient Egyptian Medicine. Oklahoma: University of Oklahoma Press, 1996.

PAPPAS, Y. et. al. Patient experience of primary care and advance care planning: a multicentre cross-sectional study in Switzerland and Australia. BMJ Open, v. 34, n. 2, 2015.

PELLEGRINO, E. D. The virtues in medical practice. Oxford: Oxford University Press, 2001.

PORTER, R. The greatest benefit to mankind: a medical history of humanity from Antiquity to the present. Nova York: W.W. Norton & Company, 1997.

ROSENBERG, C. E. The care of strangers: the rise of America’s hospital system. Nova York: Basic Books, 1987.

SALLES, M. do R. R.; BUENO, M. S.; BASTOS, S. Desafios da pesquisa em hospitalidade. Revista Hospitalidade, v. 7, n. 1, 2010, p. 3-14.

SCARBOROUGHT, J. Roman Medicine. Cornell: Cornell University Press, 1969.

SCULL, A. Madness in civilization: a cultural history of insanity, from the Bible to Freud, from the Madhouse to Modern Medicine. Princeton: Princeton University Press, 2015.

SIRAISI, N. G. Medieval and early renaissance medicine: an introduction to knowledge and practice. Chicago: University of Chicago Press, 1990.

TOPOL, E. J. Deep medicine: how artificial intelligence can make healthcare human again. New York: Basic Books, 2019.

VEATCH, R. M. A theory of medical ethics. New York: Basic Books, 1991.

WOSIK, J. et. al. Telehealth transformation: COVID-19 and the rise of virtual care. Journal of the American Medical Informatics Association, v. 27, n. 6, 2020, p. 957-962.

##submission.downloads##

Pubblicato

2024-07-05

Fascicolo

Sezione

Artigos