Elementos do pensamento de Agostinho sobre o matrimônio

Autores

  • Marlesson Castelo Branco do Rego Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)/Instituto Federal de Pernambuco (IFPE)

Palavras-chave:

Agostinho. Matrimônio. Bens. Concupiscência. Graça divina.

Resumo

A noção de matrimonium em Agostinho se desenvolveu em meio a duas polêmicas: 1) a controvérsia entre Agostinho e Joviniano, para quem o casamento cristão está no mesmo nível meritório que o celibato; 2) o debate contra os seguidores de Pelágio, para quem a natureza humana permanece a mesma desde que foi criada, de modo que a desobediência do casal primordial ao Criador implica apenas uma “queda” do mérito e não do ser. Em um contexto de inquietações morais e políticas, o Bispo de Hipona estabelece os bens da vida conjugal sem deixar de reconhecer o problema da concupiscência da natureza humana decaída e o valor do domínio próprio dos celibatários. Casados e celibatários dependem da graça de Deus.

Biografia do Autor

Marlesson Castelo Branco do Rego, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)/Instituto Federal de Pernambuco (IFPE)

Doutor em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em Ciências da Religião pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Professor do Instituto Federal de Pernambuco.

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Publicado

2023-07-01

Como Citar

REGO, M. C. B. do. Elementos do pensamento de Agostinho sobre o matrimônio. Kairós, Fortaleza, v. 19, n. 1, p. 133–145, 2023. Disponível em: https://ojs.catolicadefortaleza.edu.br/index.php/kairos/article/view/480. Acesso em: 3 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos