Da antropologia à ética: a questão da corporeidade
Palabras clave:
Pessoa. Unidade. Relação. Corpo. Espírito.Resumen
Não há nada que os seres humanos possam fazer sem o corpo. Daí o novo imperativo categórico: “cuidar do corpo” tanto no seu uso simbólico sob os mais diversos aspectos que abrange desde o aspecto religioso, mediado pelo científico, histórico, filosófico, até o estético e virtual, como ainda mais no seu uso material onde ele passa de sujeito a consumidor em uma cultura dominada pela economia. Daí que partindo da estrutura do ser homem, mediatizada pelas relações e pelas ciências chegaremos a uma visão unitária do ser humano 1. Caberá à Antropologia filosófica coordenar essa totalidade, auxiliada pelos saberes da ciência e da Ética. A unidade estrutural se mediatiza através de três componentes que integram o ser na sua individualidade: a categoria da corporeidade, a do psiquismo e a categoria do espiritual. Na dialética da corporeidade temos o corpo como substância material e intencional; como dimensão expressiva do ser humano e, como condição de possibilidade das demais dimensões do ser corpo. Na dialética da História a corporeidade tem sido objeto de pesquisa e estudo desde os primórdios da filosofia grega até a contemporaneidade. No século XX, o corpo singular fez, portanto, sua entrada na ciência e também no direito.
Citas
MONDIM, J.B. O Homem, quem é ele? Elementos de Antropologia Filosófica. São Paulo: Edições Paulinas, 1980.
VAZ, Henrique Cláudio de Lima, Antropologia Filosófica I e II, Coleção Filosofia, Edições Loyola, 3. Edição, São Paulo, 1992, 1993
COURTINE, Jean-Jacques. História do Corpo – As mutações do olhar. O século XX. Corporeidade e teologia. São Paulo: Paulinas, 2005.
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