Um recorte demarcador na ética contemporânea: a perspectiva terapêutica
Palabras clave:
Paixão triste. Patologia da ação. Era política. Era terapêutica.Resumen
A contemporaneidade colocou em “xeque-mate” a crença messiânica da ciência, pois na realidade a ciência, que havia prometido uma verdade e um progresso, lançou a todos e tudo num reduto de incertezas. O debate sobre a atuação da ciência aparece avindo dos outros saberes como da arte, da filosofia, da religião, da política; todos com o mesmo foco: a questão ética, gestando essa “paixão triste” que estamos vivenciando: uma “patologia da ação”. Dessa observação tento reflexionar que a atualidade é marcada pela passagem da era política (da visada crítica da escola de Frankfurt, ou da perspectiva de emancipação alemã, ou da proposta de engajamento francês, ou da inovação de uma re-significação ético-política da estética incentivada pela biopolítica) para a era terapêutica (de Watzlawick, Berne, os programas NLP: Programação Neurolinguística, Pensamento Positivo, Tratamento de Neuroses e Psicoses Pessoais).
Citas
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