Nietzsche's interpretation for the teaching of philosophy
Keywords:
Nietzsche. New methodology. Philosophy high school.Abstract
The present communication aims to develop a new perspective for the teaching of philosophy in secondary education based on records of the philosophy of Nietzsche, bringing a discussion about a philosophical methodology considered suitable for philosophical teaching at the educational level. The aim is to apply the methodology in philosophy classes and, subsequently, evaluate it, with the purpose of verifying its validity for this teaching. Aiming at the need to improve philosophy teaching practices with a view to improving philosophical work in the classroom when teaching it, it is intended that the methodology developed will enable a more efficient learning of philosophy for teaching students. average. Thus, from the perspective of the German philosopher and records of his philosophy, the question arises: which methodological orientation can be considered more appropriate for teaching philosophy at secondary level, which can, in the practice and experience of this teaching, awaken in students reflections and an attitude and criticism towards the world and make them autonomous people to practice philosophizing, to build themselves and to improve the teaching of philosophy at secondary level? The discussion recommended in this communication revolves around presenting some of Nietzsche's criticisms of teaching methodology in 19th century German education, bringing relevant aspects of his philosophy to reflect on the teaching of philosophy in the current secondary level scenario, following- the presentation of notes on Nietzsche's philosophy for the construction of a philosophical teaching methodology, immediately following the presentation of the descriptive aspects that correspond to the process of application and evaluation of the results obtained from the developed methodology. Because, it is known that the human being, although being the only animal that differs from other animals due to the fact that it is rational, this, in turn, needs Culture and education. In this way, philosophical education falls precisely where human beings distance themselves from other animals – in thought. It is in the action of thinking and in education for philosophical reflection that philosophy must be characterized in the construction of knowledge as a discipline that proposes to high school students the development of their intellectual capacities and skills, the results of which can bring to light differentiated thinking. critical-philosophical and authentic of students, that consequently they are able, through the use of logical thinking, to intervene in the society in which they are inserted, in a full relationship of critical and creative perception about themselves and their culture, engaging in the task of contributing to the construction of a society of critical individuals who are aware of their purposes and actions for the existence of a better world.
References
DIAS, Rosa Maria. Cultura e educação no pensamento de Nietzsche. Impulso, Piracicaba, v. 12, n. 28, 2001, p. 33-40.
DIAS, Rosa Maria. Nietzsche educador. São Paulo: Scipione, 2003.
DIAS, Rosa Maria. Nietzsche: educador da humanidade. Revista Lampejo, Fortaleza, ano 10, n. 2, 2012, p. 10-16.
DIAS, Rosa Maria. Nietzsche, vida como obra de arte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.
GALLO, Sílvio. O ensino da Filosofia e o pensamento conceitual. In: CARVALHO, Marcelo; CORNELLI, Gabrielli (Orgs.). Filosofia e formação. Cuiabá: Central de Texto, 2013. p. 205-215.
KOHAN, Walter. Como ensinar que é preciso aprender? Filosofia: uma oficina de pensamento. In: CARVALHO, Marcelo; CORNELLI, Gabrielli (Orgs.). Ensinar Filosofia. Vol. 2. Cuiabá: Central de Texto, 2013. p. 75-83.
LARROSA, Jorge. Como se chega ao que se é. Para além da Bildung. In: LARROSA, Jorge (Org.). Nietzsche e a Educação. 3ª ed. Tradução de Semíramis Gorini da Veiga. Belo Horizonte: Autêntica, 2009. p. 41-67.
MATOS, Junot Cornélio; MEDEIROS, Adamo Micael. Reflexões e contribuições para a metodologia do ensino de filosofia na perspectiva da Pedagogia da Autonomia freiriana. Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação, Brasília, n. 24, mai./out. 2015, p. 121-136.
NIETZSCHE, Friedrich. III Consideração Intempestiva: Schopenhauer como educador. Tradução de Rubens Rodrigues Torres Filho. 2ª ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978. (Coleção Os Pensadores).
NIETZSCHE, Friedrich. III Consideração Intempestiva: Schopenhauer Educador. In: MELO SOBRINHO, Noeli Correia de (Org.). Escritos Sobre Educação: Friedrich Nietzsche. São Paulo: Loyola, 2003a. p. 138-222.
NIETZSCHE, Friedrich. A gaia ciência. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
NIETZSCHE, Friedrich. Assim falou Zaratustra: um livro para todos e para ninguém. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
NIETZSCHE, Friedrich. Ecce Homo. Madrid: Alianza, 1971.
NIETZSCHE, Friedrich. Ecce Homo. Como alguém se torna o que é. Tradução de Paulo César de Sousa. São Paulo: Companhia de Bolso, 2017.
NIETZSCHE, Friedrich. Escritos sobre Educação. Tradução e notas de Noéli Correia de Melo Sobrinho. 7ª ed. Rio de Janeiro; São Paulo: Ed. PUC-Rio; Loyola, 2011.
NIETZSCHE, Friedrich. Genealogia da Moral: uma polêmica. Tradução e notas de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
NIETZSCHE, Friedrich. Sobre o Futuro dos Nossos Estabelecimentos de Ensino. In: MELO SOBRINHO, Noeli Correia de (Org.). Escritos Sobre Educação: Friedrich Nietzsche. São Paulo: Loyola, 2003c. p. 41-137.
SILVA JÚNIOR, Ivo da. Modernidade. Sentido histórico. In: MARTON, Scarlett. Dicionário Nietzsche. São Paulo: Edições Loyola, 2016. (Coleção Sendas & Veredas).
WOTLING, Patrick. Nietzsche e o problema da civilização. Tradução de Vinicius de Andrade. São Paulo: Barcarolla, 2013.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Logos & Culturas Revista Acadêmica Multidisciplinar de Iniciação Científica
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
De acordo com a Licença Creative Commons International 4.0, é possível:
1) Distribuir o material publicado em qualquer formato, desde que os créditos de publicação e referenciação sejam devidamente dados à Revista Logos & Culturas.
2) Os direitos autorais sobre os artigos, resenhas e traduções publicados são da Revista Logos & Culturas, bem como os direitos de primeira publicação.
3) Os autores que queiram publicar seus manuscritos na Logos & Culturas em outros veículos (capítulos de livro, por exemplo), devem referenciar devidamente à primeira publicação na Revista Logos & Culturas.
4) Os autores possuem pleno direito de divulgar seus manuscritos publicados na Revista Logos & Culturas em suas páginas pessoais, sendo recomendada à menção ao periódico.
Para conferir às determinações da Licença Creative Commons 4.0, acesse aqui.