O papel dos desejos na ética aristotélica

Autores/as

  • Carla Barreto Universidade Federal do Ceará (UFC)

Palabras clave:

Desejo. Felicidade. Alma. Ética. Psicologia moral. Aristóteles.

Resumen

Desde os primórdios da filosofia, se questiona a natureza do desejo e seu papel na busca pela felicidade. Aristóteles, preocupado em compreender como alcançar a vida virtuosa e plena, na obra Ética a Nicômaco apresenta a persuasão da alma não-racional como um caminho fundamental para a aquisição da virtude. Diferente da visão tradicional que coloca a razão como única fonte da moralidade, Aristóteles não mostra o mesmo desfavorecimento da participação do nãoracional na vida feliz. O Estagirita defende que o desejo desempenha um caráter crucial na construção da moralidade do indivíduo, uma vez que o desejo alinhado com os comandos da razão possibilita pavimentar o caminho para a felicidade. Nesta pesquisa embarcamos na psicologia moral aristotélica, explorando como o desejo pode ser moldado para buscar o que é bom e agir de acordo com os princípios da racionalidade.

Biografía del autor/a

Carla Barreto, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Mestranda em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará (UFC).

Citas

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Publicado

2025-01-13

Número

Sección

Artigos