Nietzsche, Fink e Bachelard: metáfora, símbolo e imagem poética
Palabras clave:
Imagem-Literária. Linguagem-Filosófica. Ontologia. Pensamento.Resumen
Tal investigação e atual pesquisa se manifesta a partir de três autores: Friedrich Nietzsche (1844-1900), Eugen Fink (1905-1975) e Gaston Bachelard (1884-1962). Partimos de suas considerações para então elaborarmos uma tentativa de reunir e demonstrar aspectos possivelmente convergentes entre as referidas filosofias. Sobretudo, no que tange à discussão a despeito do que constitui uma escrita que dê conta de abranger a especificidade de determinados problemas filosóficos, os quais estão por detrás daquela escrita, mas que, ao mesmo tempo, é também a própria fundamentação constitutiva da expressão textual, ou então, de como se torna necessária a adequação entre a experiência filosófica, na sua condição ontológica e íntima, e a sua possibilidade de expressão, construção e formulação dentro de uma linguagem literária e de um estilo literário apropriado para tangenciar os problemas e reflexões dentro deste pensamento. Para colocar essas questões, mesmo dada sua complexidade quase infindável, que nos afasta de encontrarmos respostas definitivas para elas, nos distanciamos do vislumbre de encontrar respostas absolutas para, ao invés disso, nos concentrarmos na observação das funções fundamentais que tanto as metáforas e os símbolos quanto as imagens poéticas apresentam respectivamente em cada um dos autores. Neles apresentam-se concepções novas sobre o movimento de leitura e escrita filosófica, provocando uma ampliação da perspectiva sobre a questão e, assim, criam-se aberturas para o enriquecimento deste debate.
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