A formação do homem no contexto histórico da crise ambiental: A consciência ecológica frente ao pensamento reducionista
Abstract
O propósito e a relevância desse artigo é demonstrar que a formação do homem no contexto da crise ecológica deve ser alicerçada no pensamento ecoespiritualista, pois somente partindo deste principio é possível uma educação ambiental que almeja uma consciência ecológica que não desconsidera a integridade da relação entre homem e natureza, opondo-se, portanto, a educação hegemônica fundamentada no antropocentrismo e ecocentrismo que são pensamentos reducionistas, pois negam a dimensão espiritual da natureza. Na primeira seção discorremos sobre o antropocentrismo, discussão basilar, pois o ecologismo considera que a raiz da crise ambiental é essa doutrina, estabelecida pela filosofia moderna, por ter disseminado a crença do progresso humano no apogeu das ciências naturais. Deste fato decorre que o cientificismo é uma doutrina baseada no antropocentrismo. A principal consequência é o ideário que instrumentaliza a natureza, ou seja, que concebe o homem como a única fonte de valor de tudo que existe. Na segunda parte é exposta a formação humana fundada no ecologismo. Os ecologistas têm apresentado um desacordo quanto ao uso da tecnologia, enquanto uma ala defende apenas o reformismo social para sanar os problemas ambientais causados pelo progresso tecnológico, a vertente radical insinua que se deve parar com esse desenvolvimento e viver somente de acordo com os ditames naturais. Por fim, é apresentado o debate sobre a ecoespiritualidade, isto é, a formação humana fundada no diálogo com o objetivo de resgatar a origem sacra da relação entre homem e natureza, a única capaz de promover uma ética ecológica.
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